sábado, 27 de outubro de 2012

LITURGIA- OS SÍMBOLOS NA LITURGIA: SÍMBOLOS QUE COMUNICAM

                                                                                                                                                          
Seminarista Everton Pavilaqui

  
Liturgia. 
OS SÍMBOLOS NA LITURGIA:





SÍMBOLOS QUE COMUNICAM                                                                                                                                                                                      
Todos nós estamos em certa situação de necessidade, quanto a nossa convivência com o universo dos símbolos e seus significados. Vivemos em uma época de desvalorização de muitos símbolos, vivemos com nossos sentidos ocupados e a nossa cultura arranca de nós a interioridade, a sensibilidade e a capacidade de perceber pequenas coisas, mas que são cheias de significado.
Sem símbolos não há vida, e sem vida não há liturgia, uma vez que, a liturgia é a nossa vida. Devemos pouco a pouco redescobrir o não somente o valor dos símbolos, mas especialmente reaprender a celebrar e vivenciar os símbolos com todo o nosso ser. Aqui equivale àquela pergunta de Jesus Cristo aos seus Apóstolos: “Vosso coração ainda continua incapaz de entender? Tem olhos e não vêem, e tem ouvidos e não enxergam?” (Mc, 17b-18).
O mundo dos símbolos provoca em cada um de nós, um posicionamento diferente, mas que nos conduz a interioridade. O símbolo ajuda a melhor celebrar e viver o momento. Sendo assim, vamos registrar alguns símbolos importantes da Celebração Eucarística, bem como os objetos litúrgicos que são usados, não só na Celebração, mas em toda Liturgia.

ALFAIAS LITÚRGICAS

            Nome que se dá ao conjunto dos objetos litúrgicos usados nas celebrações. Deve-se também considerar aqui a Arte Sacra, que se estende, por sua vez, a tudo o que diz respeito ao culto e ao uso sagrado. "Com especial zelo a Igreja cuidou que as sagradas alfaias servissem digna e belamente ao decoro do culto, admitindo aquelas mudanças ou na matéria, ou na forma, ou na ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos tempos" (SC 122c).
Aqui, pode-se ver como a reforma conciliar do Vaticano II se preocupa com a dignidade das coisas sagradas. Templo, altar, sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestes e paramentos, e todos os objetos devem, pois, manifestar a dignidade do culto, que, como expressão viva de fé, identifica-se com a natureza de Deus, a quem o povo, congregado pelo Filho e na luz do Espírito Santo, adora "em espírito e verdade" (Cf. Jo 4,23-24). Dentro desta imensidão de alfaias litúrgicas, temos algumas, em especial, que são utilizadas dentro da Celebração Eucarística. Vejamos.



                                                                   CORPORAL
Tecido em forma quadrangular sobre o qual se coloca o cálice com o vinho e a patena com o pão. Sua finalidade é de não deixar cair alguma partícula ou vinho no altar, preservando, aquilo que se tornará Corpo e Sangue de Jesus Cristo.




SANGUNHO OU SANGUÍNEO
Também é conhecido como purificatório. É um tecido retangular, com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.

  MANUSTÉRGIO
Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos no rito após o ofertório. Em tamanho menor, é usada pelos ministros da Eucaristia, para enxugarem os dedos, para a distribuição da Eucaristia.

LAVABO
É o conjunto de jarra com água, onde o sacerdote após o ofertório e antes da oração sobre as oferendas ele lava as suas mãos. É chamado de rito do “lavabo”. Na antiguidade, as pessoas tinham o costume de levar donativos para o sacerdote, e que na maioria das vezes ele acabava sujando suas mãos. Assim, institui-se este rito de lavar as mãos dentro da Celebração, não só por causa disso, mas também por questão penitencial, ou seja, de ser purificado dos pecados.
 

                                PALA
Pequeno pedaço de plástico, revestido com um pano, e vai sobre a boca do cálice.  A sua finalidade é de proteger o vinho.






                                                     CÁLICE
Vaso em forma de taça, onde se deposita o vinho que vai ser consagradodentro da Celebração Eucarística. Deve ser de metal dourado, ou o interior de sua copa deve ser de metal. Este vaso é considerado um dos mais Sagrados, por destinar-se a receber o Sangue de Cristo, sob a espécie de vinho.






     
                                  1.6.CIBÓRIO OU PÍXIDE.

Vaso sagrado onde se depositam as Hóstias Consagradas. É uma taça de metal precioso, com tampa, que contém Hóstias que serão consagradas. E também as conserva dentro do Sacrário quando consagradas.


                                1.7.PATENA
É um pratinho ou disco de metal dourado, uma de suas faces côncava. Sua finalidade dentro da Celebração é depositar a hóstia do Sacerdote. A patena serve também para recolher pequenos pedaços de Hóstia Consagrada que, porventura caíram sobre o corporal.

ÂMBULA
A palavra âmbula refere-se primeiramente a pequenos vasos, tubos de metal ou frascos de vidro onde se guardam os três santos óleos (óleo dos enfermos, dos catecúmenos e óleo do crisma).

                                           TECA
Pequeno estojo ou uma caixinha, geralmente de metal, onde se leva a Eucaristia para os doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na Celebração Eucarística, para conter as partículas.

                                                             GALHETAS
São pequenos vasos que devem conter água e vinho que serão utilizados dentro da Celebração Eucarística. Geralmente as galhetas são de vidro, mas podem ser também de metal ou de louça.



     VINHO
O vinho utilizado dentro da Celebração Eucarística deve ser puro, de uva. Na Celebração o vinho transforma-se em Sangue do Senhor, que para nós é o grande mistério da transubstanciação.

       ÁGUA
A água é um elemento natural e universal. Dentro da Celebração ela serve para purificar as mãos do Sacerdote no rito do “lavabo”. No ofertório coloca-se também uma gotinha de água no vinho, simbolizando assim, a união da Divindade com a humanidade. E também a água é utilizada para purificar os vasos sagrados após a Celebração.

  TURÍBULO
Vaso de metal, onde se depositam brasas e incenso.
O turíbulo com o incenso é utilizado dentro da Celebração Eucarística: para incensar o Altar, o Livro dos Evangelhos, a Cruz e o Santíssimo Sacramento. Incensa-se também o Sacerdote e assembleia.

                                                                         1.14.     NAVETA
      Pequeno Vaso de metal em forma de navio onde se deposita o incenso. Dentro dele também, há uma pequena colher que facilita o manuseio das “pedrinhas” de incenso.


                                                 INCENSO
 É uma resina aromática extraída de diversas árvores. É queimado no turíbulo durante a Celebração. A fumaça que o incenso produz, simboliza a oração de todo o povo reunido, que sobe como perfume agradável a Deus. “Suba a minha prece como incenso à tua presença, minhas mãos erguidas como oferta vespertina” (Sl 141, 2).Também é sinal de adoração a Deus, de veneração aos santos e de honra aos participantes da assembleia litúrgica.

                                                 TABERNÁCULO
vml]--><!--[endif]-->O Tabernáculo ou Sacrário é uma caixa de metal. É um cofre precioso, uma casa onde guarda-se um grande tesouro. Nele é guardado a Reserva Eucarística, isto é, hóstias consagradas que servem para a comunhão para os doentes e para exposição e adoração dos fiéis. Uma luz sempre acesa deve permanecer perto do Tabernáculo para indicar que Jesus está presente naquele local. Quem passar diante deve dobrar o joelho, fazer genuflexão, em sinal de adoração e de profundo respeito.

<!--[if !supportLists]-->1.17.        <!--[endif]-->OSTENSÓRIO OU CUSTÓDIA
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->O ostensório é uma peça de ouro ou dourada, em cujo no centro coloca-se a hóstia consagrada, a fim de ser exposta à adoração dos fiéis. Pode também ser levada em solenes procissões. Geralmente, ela tem um formato de sol, o seu centro é de vidro e é chamado de luneta, e tem grandes raios dourados, simbolizando assim, Cristo o sol de nossa vida. 





CRUZ PROCESSIONAL
<!--[if !vml]--><!--É uma grande cruz que vai a frente da procissão guiando o Povo que vai ao encontro de Deus. A cruz processional vai ao lado do altar. Lembrando assim, a Última Ceia de Cristo, pois não podemos desligar de seu sacrifício redentor.





                                   2.0.      LIVROS SAGRADOS
Dentro de nossa Liturgia temos alguns livros que contém os ritos, leituras e o missal que contém todo rito da Celebração Eucarística.

<!--[if !supportLists]-->2.1.            <!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->MISSAL
É um grande livro que contém todo o rito da Celebração, menos as leituras. Contém todo o formulário e todas as orações usadas dentro da Celebração, para todo o ano litúrgico.



<!--[if !supportLists]-->2.2.            <!--[endif]-->LECIONÁRIO
É o livro que contém todos os textos bíblicos que devem ser proclamados dentro das Celebrações. Ao todo são quatro tipos de lecionários.

<!--[if !supportLists]-->2.2.1.      <!--[endif]--> LECIONÁRIO FERIAL OU SEMANAL
Contém as leituras dos dias de semana. A primeira leitura e o salmo responsorial estão classificados por ano par e ímpar. O evangelho é sempre o mesmo para os dois anos.

<!--[if !supportLists]-->2.2.2.      <!--[endif]-->LECIONÁRIO DOMINICAL
 Contém as leituras dos domingos e de algumas solenidades e festas. Dentro de nossa Liturgia, os Evangelhos foram distribuídos pelos Evangelhos sinóticos; Ano A é de São Mateus; Ano B de São Lucas e Ano C de São Marcos.

<!--[if !supportLists]-->2.2.3.      <!--[endif]-->LECIONÁRIO SANTORAL
 Contém as leituras para as celebrações dos santos. Nele também constam as leituras para uso na administração de sacramentos e para diversas circunstâncias.



2.2.4. EVANGELIÁRIO É o livro que contém o texto do evangelho para as celebrações dominicais e para as grandes solenidades. É um livro muito utilizado nas ordenações.









1.0.            VESTES LITÚRGICAS

O Sacerdote usa algumas vestes queo distingue das demais pessoas que estão participando da Celebração Eucarística. O importante é lembrar que tudo deve estar em sintonia na Celebração. As vestes litúrgicas devem contribuir para que, tanto o Sacerdote quanto a assembléia compreendam e participem do mistério que está sendo celebrado e vivenciado.

1.1.            TÚNICA OU ALVA
tunica.jpgÉ uma veste de cor branca[1] que cobre todo o corpo. Esta veste é usada pelo Sacerdote dentro das Celebrações. A ALVA é uma veste talar branca, que recobre todo o corpo, até os pés. Era usada por nobres Gregos e Romanos e também por povos onde o clima é quente, como se vê ainda hoje. Tanto a alva quanto a túnica simboliza a pureza de coração que deve ter o Sacerdote quando celebra os mistérios divinos.


1.2.            ESTOLA
untitled.bmp2LKAUYCA6T4PQPCAC661YPCAL3AW4ECA4QDDIYCA8K6A2HCAZLZS3PCA3XWI3OCANJPMS5CAEA8U2QCA1LYLZSCAY5Q2LXCAARBDJACALAWQTJCAVFWTS3CAB42JO4CAR5S6RICANNPGK8CALN53ER.jpgÉ a veste litúrgica própria dos ministros ordenados. Coloca-se sobre os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o cumprimento da túnica.

Os diáconos usam a estola a tiracolo sobre o ombro esquerdo, pendendo-a do lado direito. A estola é o símbolo dos ministros ordenados.

1.3.            CASULA
casula.bmpTambém é uma veste própria do ministro ordenado. Espécie de manto que cobre a túnica e a estola. É importante lembrar que a estola e a casula acompanham a cor litúrgica do dia.É bom notar que o diácono usa a dalmática, que sobre a túnica e a estola.
“As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride no desenrolar do ano litúrgico” (IGMR, 1992, nº 307, p. 87).

2.0.            AS CORES LITÚRGICAS
Dentro de nossa liturgia temos algumas cores litúrgicas que marcam o tempo forte que estamos Celebrando. Vejamos.

2.1.            VERDE
O verde é a cor que marca o Tempo Comum. Esta cor lembra a esperança, lembra o povo de Deus que caminha rumo ao céu.

2.2.            VERMELHO
O vermelho simboliza o fogo, o sangue, o amor divino e também o martírio. Esta cor é usada no Domingo de Ramos, na Sexta Feira Santa e no Domingo de Pentecostes e na Festa da Exaltação da Cruz. É usado também na festa dos Apóstolos, Evangelistas e dos Santos Mártires
2.3.            ROXO
É utilizado no Tempo da Quaresma e do Advento[2]. Esta cor simboliza a penitência, de estar mais recolhido em si mesmo.

2.4.            BRANCO OU DOURADO
O branco simboliza a vitória, a paz e alegria. Esta cor é usada no Tempo Pascal e no Tempo do Natal, tempos fortes e que devem expressar grande alegria. É utilizado tambémnas festas e memórias do Senhor, exceto as festas da Paixão. É utilizado nas Festas de Nossa Senhora, dos Santos Anjos, dos Santos não Mártires, na Festa de Todos os Santos, São João Batista e São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e a Conversão de São Paulo. 

3.0.            ANO LITÚRGICO
ano litúrgico.jpgO Ano Litúrgico ou ano da Igreja é o “calendário” em que celebramos toda a realidade do Mistério de Cristo. O Ano Litúrgico tem como cume a Ressurreição do Senhor, comemorado no domingo. O Ano Litúrgico começa e termina quatro semanas antes do Natal. Compõe-se de dois grandes ciclos: o Natal e a Páscoa. O outro período chamado de Tempo Comum é composto por 34 semanas.

3.1.            CICLO DO NATAL
natal.jpgO ciclo do Natal inicia-se com a Celebração do 1º Domingo do Advento, engloba as festas do Natal, Sagrada Família e a Epifania, isto é, o Batismo de Jesus. É o ciclo que Celebra o mistério da encarnação do Senhor e a sua inserção na história da humanidade.


ADVENTO                                               NATAL

3.2.            CICLO DA PÁSCOA
pascoa.jpgÉ o ciclo que se celebra o grande mistério de nossa salvação, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. O ciclo da Páscoa começa na Quarta-Feira de Cinzas e prolonga-se até o Domingo de Pentecostes. A Quaresma é o ciclo de preparação para a Páscoa, é um tempo forte de oração, jejum e penitência. A Páscoa inicia-se com o Tríduo Pascal, na Quinta-Feira à noite, com a Celebração do Lava- Pés e Instituição da Eucaristia. O ponto alto do Tríduo é a Ressurreição do Senhor. Todo este tempo deve ser vivido no Espírito do Cristo Ressuscitado.

QUARESMA                                                                           TRÍDUO PASCAL


TEMPO PASCAL

3.3.            TEMPO COMUM
tempo comum.jpgDentro do Ano Litúrgico o Tempo comum é dividido em duas partes. A primeira parte deste tempo começa logo após a Epifania do Senhor e se interrompe na terça-feira antes da Quarta-Feira de Cinzas. Esta primeira parte pode ter duração de seis a dez semanas.
A segunda parte recomeça na segunda-feira após o Pentecostes e vai até o sábado do antes do Primeiro Domingo do Advento. Neste tempo somos convidados a celebrar, não um acontecimento especial de nossa salvação, mas sim, o grande mistério de Jesus Cristo em sua plenitude. A espiritualidade do Tempo Comum é marcada pelo anúncio do Reino de Deus, é um tempo em que o verdadeiro cristão faz frutificar a realidade da Encarnação do Filho de Deus e sua grande vitória sobre a morte.


4.0.            ESPAÇO CELEBRATIVO
Conforme já citamos, é por meio dos sinais que Deus nos atinge e se comunica. É na Celebração Eucarística que Deus, em Cristo, pelo Espírito Santo comunica-se com seu povo através dos sinais sensíveis e perceptíveis aos nossos olhos.

4.1.            ALTAR
Caixa de texto: Altar da Capela do Seminário S. João Maria Vianney. Diocese de Apucarana-Pr.Everton0335.jpgO centro de toda a nossa fé está na entrega e no Sacrifício de Cristo por cada um de nós, e toda esta entrega está confirmada na sua Ressurreição. Assim, Cristo tornou-se para nós,vitima, Sacerdote e altar. E esta entrega e realizada toda a vez em que celebramos a Eucaristia, ou seja, fazemos o memorial de sua Paixão, Morte e Ressurreição. O centro de toda a Celebração é o Altar, pois representa o próprio Jesus Cristo.
A Instrução Geral do Missal Romano (1992), vem nos dizer que, o altar torna presente o Sacrifício da Cruz de Cristo, mas também, é a mesa onde o Povo de Deus é convidado a participar da Eucaristia (cf. IGMR, 1992, nº 259, p. 79). A razão de o Altar ser o centro de toda a Celebração é simples, o altar representa, ou seja, traz-nos presente à memória, aquilo que é mais sagrado para nós e sua entrega por nós ontem, hoje e sempre.
Por isso que, quando adentramos em uma Igreja a primeira coisa que deve nos chamar a atenção e encher nossos olhos é o altar, pois lembra o Sacrifício de Cristo. Por isso que, o Altar e a mesa da Palavra ficam em um lugar mais elevado para que fique visível aos olhos de toda a assembleia que está reunida.

4.2.            AMBÃO OU MESA DA PALAVRA
A própria palavra AMBÃO significa lugar de destaque. É a mesa da Palavra de Deus, onde a comunidade reunida primeiramente alimenta-se da Palavra de Deus. Assim como o Altar é sagrado, a Mesa da Palavra também é. Deve ser de uma estrutura estável e não uma simples estante que seja móvel; também deve ser um lugar de destaque, pois é deste lugar que são proferidas as leituras (cf. IGMR, 1992, nº 272, p. 81). Não se usa o Ambão para se fazer comentário ou dirigir o coral. O Ambão é um lugar sagrado e de dignidade.




4.3.            NAVE
nave.jpgÉ o local onde toda a assembleia fica reunida. Deve-se dispor de um cuidado onde todos possam participar dignamente das ações sagradas. É o local onde deve ter bancos ou cadeiras para a assembleia
Caixa de texto: Nave central da Paróquia N. Senhora Do Perpétuo Socorro. Pitanga, Diocese de Guarapuava Pr. Caixa de texto: Interior da Capela do Seminário N. Senhora de Belém. Diocese de Guarapuava.Cuide-se possam não ver só o Sacerdote ou os outros ministros, cuide par que também eles possam ouvir com facilidade (cf. IGMR, 1992, nº 273, p. 82).

Everton0427.jpgEnfim, o espaço celebrativo é o local onde acontecem todas as ações litúrgicas. Lembrando que, deve ser um lugar mais elevado, para que fique visível aos olhos de toda assembleia.  Deve ser amplo para que os ritos sagrados se desenrolem comodamente. A beleza e a natureza do local e todos os sinais, devem alimentar a piedade popular e manifestem assim a santidade dos mistérios celebrados. Todos os sinais favorecem o encontro pessoal com Deus, como já dissemos, sem símbolos não há vida e sem vida não há liturgia. Uma não vive sem a outra.



[1] As Conferências Episcopais podem determinar e propor a Santa Sé as adaptações que correspondam às necessidades de cada região. Aqui no Brasil, a CNBB, na XII Assembleia Geral, em 1971 aprovou a substituição do conjunto alva e casula por uma túnica ampla, de cor neutra (branco). Com a estola da cor do tempo ou da festa.
[2]Quanto ao Tempo do Advento, hoje há uma grande tendência a se usar o violeta, ao invés do roxo, para diferenciá-lo do Tempo Quaresmal (penitência). Não que o Advento não seja um tempo de se fazer penitência, mas neste tempo deve-se acentuar a dimensão de alegre expectativa da vinda do Senhor.

Por: Seminarista Everton Pavilaqui -Propedêutico

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